Síndrome de Wolff Parkinson White - Telemedicina Mônica

Síndrome de Wolff Parkinson White



A síndrome de Wolff-Parkinson-White é a mais frequente dos diversos distúrbios que envolvem uma via elétrica extra (acessória) entre os átrios e os ventrículos.

A síndrome de Wolff-Parkinson-White provoca crises taquiarritmas que apresentam-se, geralmente, durante a segunda década de vida ou no início da terceira. No entanto, as arritmias podem surgir durante o primeiro ano de vida ou depois dos 60 anos.

Esta síndrome é causa comum de taquicardia paroxistica supraventricular e se apresenta caracteristicamente como um episódio de palpitações de início súbito, geralmente durante atividade física. O episódio pode durar apenas alguns segundos ou persistir por várias horas. Para a maioria das pessoas, a frequência cardíaca extremamente acelerada é desconfortável e muito angustiante podendo algumas pessoas desmaiar.

Em idosos, episódios de taquicardia paroxística supraventricular causados pela síndrome de Wolff-Parkinson-White, tendem a causar outros sintomas, como desmaios, falta de ar e dor torácica.

O seu diagnóstico pode ser feito em algumas pessoas com a realização de um eletrocardiograma que mostrará a crise de taquiarritmia, em geral de QRS estreito , RR regular e frequência cardíaca girando em torno de 150 bpm.

A síndrome é caracterizada pelas crises de taquiarritmia mais os sintomas de palpitação e encontro de eletrocardiograma alterado.

Em algumas pessoas , ocasionalmente durante um exame de checkup ou durante a realização de um eletrocardiograma para exame admissional de empresa pode-se achar o que recebe o nome de pre-excitação ventricular. No traçado de um eletrocardiograma de repouso dá-se o encontro de um intervalo PR curto às custas de um espessamento inicial do QRS ( onda delta) e alteração secundária da repolarização ventricular.

Após diagnosticada a síndrome o paciente deverá ser tratado. O tratamento pode ser com remédios ou por meio de um procedimento conhecido na área médica com o nome de estudo eletrofisiológico com ablação. Este último promove a cura em 95% dos casos.

Autora: Dra Mônica Lima- cardiologista RQE 5996